22/08/2019 Local

Höganäs inaugura escultura de sucata de aço em homenagem aos 20 anos no Brasil

Foi inaugurada na terça-feira a escultura “Siderurgia Mogiana”, do artista plástico Rodrigo Bittencourt, no canteiro central da Avenida Francisco Rodrigues Filho, em César de Souza, bem próximo à planta da Höganäs em Mogi das Cruzes. Esta iniciativa faz parte das comemorações dos 20 anos da empresa no Brasil e foi viabilizada por meio da lei de incentivo fiscal ProAC, do Governo do Estado de São Paulo por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (leia mais sobre esta lei ao lado).


Monumento instalado no canteiro próximo à planta em Mogi homenageia a história e os colaboradores da Höganäs

São seis toneladas de sucata de aço inox distribuídas em 13 metros de comprimento, nove metros de altura e seis metros de profundidade que simulam o funcionamento de uma fábrica, sugerindo movimento. O monumento também é uma homenagem aos trabalhadores do setor siderúrgico, que aquece a economia da região do Alto Tietê e gera empregos na cidade.

Segundo Bittencourt, "Mogi é um polo siderúrgico muito forte. A ideia foi trabalhar a relação com a matriz e homenagear os trabalhadores da indústria aqui da cidade". Ele conta que buscou na cidade de Höganäs, na Suécia, a inspiração para a construção do projeto: “A obra é composta por uma fábrica estilizada rodeada por seis figuras humanas abraçadas, que unem o trabalhador, o município de Mogi das Cruzes e junto, em seu topo, um farol que faz referência à cidade sueca”.

Autoridades e representantes da prefeitura, alguns clientes e parceiros comerciais, além de colaboradores participaram da cerimônia de inauguração da escultura.

O vice-prefeito de Mogi das Cruzes, Juliano Abe, comentou em seu discurso que “É um prazer estar aqui, representando o prefeito Marcus Melo e acompanhando a entrega deste monumento, em um evento que também abre as comemorações de aniversário do nosso município. É muito importante contar com parceiros como a Höganäs, que hoje entrega este monumento e reforça seu compromisso com a cidade, um sentimento que todos nós cultivamos e que alimenta o progresso de Mogi das Cruzes”.

“É importante ressaltar que foi a nossa condição de fortes contribuintes de ICMS com expressivo retorno ao município que permitiu nossa participacao neste projeto”, completa Adriano Machado. “Ao fazer uso do ProAC pudemos destinar parte do imposto que seria destinado ao Estado para financiar a obra, prestando ao município e a todos os metalurgistas da região uma homenagem vitalícia em reconhecimento à importância desta atividade industrial para o crescimento sustentável do Alto Tietê”.

     
 

Como funcionam as leis de incentivo fiscal

Todos os governos (federal, estaduais e municipais) devem destinar parte da arrecadação de impostos para iniciativas relacionadas à cultura e à arte.

Uma forma de direcionar a verba coletada por meio de impostos pagos pelas empresas é a publicação de editais públicos para a oferta de recursos a projetos pelas Secretarias de Cultura estaduais ou municipais. Os produtores culturais devem fazer a inscrição e, dependendo dos critérios observados, o projeto pode ser selecionado.

Outra forma de apoio ocorre por meio das leis de incentivo, como a Lei Rouanet e o ProAC, por exemplo. Neste caso, em vez dos impostos pagos pelas empresas serem juntados ao montante geral, cada empresa pode escolher para qual projeto deseja direcionar sua parcela de contribuição.

No caso desta escultura, a Höganäs declarou sua intenção de apoiá-la por meio do Programa de Ação Cultural de São Paulo, que regulamenta a oferta de patrocínios culturais no estado. A Lei Estadual nº 12.268/2006 prevê a isenção fiscal do Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS), um imposto estadual.

De acordo com a área de atuação e o tamanho da empresa, ela pode destinar todos os meses um percentual do ICMS devido para um projeto de sua escolha. Então, em vez de realizar o pagamento referente ao tributo diretamente ao estado, ela credita o valor ao artista e este valor é descontado da sua guia de pagamento de ICMS.

Ou seja, a empresa consegue apoiar iniciativas sem precisar desembolsar nada além do que já seria pago ao governo com contrapartidas como a divulgação da sua marca.

 
     

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Emma Lefdal
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