De estagiário a gerente – passando pelo Brasil

“Foi interessante ter responsabilidades tanto pela equipe quanto por orçamento”, diz Rickard, conforme nos mostra as instalações para pós de ferro, onde fornos enormes trabalham sem parar para produzir pó de ferro.

Como gerente de operações, Rickard é responsável por oito fornos de pós-base, assim como também é responsável por dez pessoas.

“Há muita coisa acontecendo na produção”, diz ele. “É preciso solucionar os problemas e tomar decisões rápidas o tempo todo. Como gerente, eu também trabalho com os aspectos ‘abstratos’ – motivar, empenhar, desenvolver as pessoas. É muito bom.”

Rickard, natural de Karlskoga, uma cidade na região central da Suécia, se graduou em química industrial na Universidade Técnica de Luleå, no extremo norte do país. Após concluir a sua graduação e cansado da neve e do frio, ele mudou-se para Höganäs, no sul, para fazer um estágio, que resultou em um emprego de verão que, por sua vez, virou um contrato em tempo integral no departamento de desenvolvimento de produção.

Então, depois de apenas um ano, Rickard envolveu-se na abertura de uma nova fábrica de pós no Brasil.

“Ter que viajar para lá e trabalhar turnos de 12 horas era bastante cansativo, mas mesmo assim foi uma época muito educativa. Foi interessante trabalhar com pessoas de outras culturas,” diz Rickard, gesticulando com suas mãos e braços para mostrar como a comunicação com a equipe brasileira frequentemente era feita.

Desde 2007 Rickard vem trabalhado na fábrica de pós de ferro; primeiro com o desenvolvimento da produção, que pode abranger desde o trabalho com assuntos de qualidade, a descoberta de processos mais econômicos, até o desenvolvimento de novos produtos; depois, a partir do outono de 2015, ele tem sido o gerente de operações dos fornos para pós de ferro.

“É um trabalho bastante variado”, ele diz. “Eu gosto muito de trabalhar com a equipe nas instalações de pós de ferro. Nós nos divertimos muito, mas ao mesmo tempo somos bastante profissionais no que fazemos.”